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segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

O coração . . .

"Você continua apto e aberto ao amor. A sede não seca. Se as coisas não aconteceram é porque não aconteceram. Pretensão sua achar que se fechou que pode decidir dirigir sua vida. Demita sua analista e olhe pros dois lados. Você só está perpetuando sua primeira experiência sobre o fim, cristalizando a primeira lágrima que caiu, como se tudo aquilo que acabou fosse realmente grande, infinito, definitivo.
O amor te feriu como fere uma flecha sem velocidade e impulsão. Ela cai no chão, você junta e enterra no próprio peito. 

É pena que quer despertar no outro, no próximo, no amado que se foi? Ninguém tem pena de você. Basta nascer para começar a sofrer, tudo é impermanente, não se iluda.
 O amor é gasoso, invisível, lendário, metafórico, um sonho.
 E como todo sonho é insólito,

 não pode ser cadeado em algum outro lugar que não seja o coração."

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