Páginas

domingo, 28 de abril de 2013

Pobre lua...


Porque tão só? 
Branca e luminosa, mágica e formosa. Porque tão só?
Diamante da escuridão, valente como nenhuma, no meio de tudo, brilhando entre o nada, ilumina com tua luz, hipnotizas com sua formosura,
És mística como a noite e sem vós não há noite.
És tão pequena e significas tanto...
E você tão só, rodeada de estrelas que não te dizem nada,
Pobre lua, que pensarás nas noites.
Choras por aquele astro que um dia te abandonou, e percorre o mundo a noite inteira e não conseguem se encontrar.
Quando chega o dia ele não te vê, e quando começa a escurecer,  que finalmente poderia se encontrar com ele... Tu apareces e ele já se foi. Assim é o destino... Doce e cruel.
Pobre lua, aquele senhor que nos cobre todo o dia não conseguiu conhecer...
Tua mística beleza, tua magia encantadora, teu mistério que hipnotiza; está ocupado com outras coisas, entretanto tu o observas dia e noite.
Mas não chore minha lua, quem sabe minhas palavras ao escutar o alcancem tua crosta branca, porque eu sei que chegará o dia em que o sol finalmente lhe veja e se paralise diante de tua beleza e se interesse por ti, e a noite se alargará porque o sol estará ocupado vendo sua incondicional apaixonada, que sempre esteve só iluminando o mundo. 
E é de se admirar que com tanta dor sua luz nunca deixasse de brilhar em nenhum momento, e com cada lágrima que derramou se fez mais formosa cada dia...

- Dulce Maria

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Seguidores: