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domingo, 30 de junho de 2013

A Certeza Que Só Amor Tem


Não é a dor que quero entender (essa dói e pronto),
mas esse mistério de duas almas que não se tocam no físico
e têm quase uma unidade na imortalidade.

Mas é isso que quero!

Você me ama?
Você quer construir uma vida comigo?
Tem desejo e sabor?

Eu sinto que você me quer, precisa de mim,
mas será que eu estarei ao nível de suas expectativas?

Eu queria uma certeza,
quantas vezes vislumbrei o que seria o derradeiro e nem início era.
Quantas vezes esperei contar
e só senti se afastarem e eu ficar no chão...
Eu quero a certeza do absoluto.
A afirmação positiva.

Não quero os sonhos dos loucos, nem a vontade dos sem-alma.
Eu quero a certeza da vida. 
A afirmação do amor.

Não apenas um amor carnal e dirigido,
mas do sentimento verdadeiro que se entranha na alma
e que não existam mágoas, que não dissolva.

Quero ter a certeza premonitória
que posso mergulhar, que não encontrarei uma pedra.

Quero a certeza da luz que não se machuca nos espinhos,
penetra as sombras, não se inibe no mar...

Ou a certeza ou nada!

Duas almas que constroem uma estrada juntos,
não sabem como esse trajeto será,
mas apenas têm uma certeza quase sobre-humana
que têm que construir juntas.

São vidas independentes, mas harmônicas.
São autônomas, mas responsáveis.
Consistentes no que sentem e têm a certeza do que realmente sentem.

Não é um "eu acho", "pode ser", "quem sabe",
"vamos tentar", "se der certo"...

É a certeza que só o verdadeiro amor tem.

Que não tem fronteiras, nem modos,
um amor que não espreita, não sucumbe,
nem apenas existe para satisfazer nossos pequenos egoísmos.

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