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domingo, 11 de março de 2012

É difícil me iludir.

Porque não costumo esperar muito de ninguém.
 Odeio dois beijinhos, 
aperto de mão, tumulto,
 calor e gente burra. 
Não puxo saco de ninguém, detesto que puxem meu saco também. 
Não faço amizades por conveniência, não sei rir se não estou achando graça, 
não atendo o telefone se não estou com vontade de conversar.

[Caio Fernando Abreu]

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